Nem que seja por 1 minuto ou para sempre, eu quero viver.
Esquecer a vergonha e me expor à luz, sem ousar em sacrificar os bons costumes,
lançar para o alto todos os meus medos para que se percam em seus destinos.
Eu amo a vida e não procuro entendê-la. Porque perderia o
meu tempo de viver para entender algo que depende de mim para ter sentido? Eu
tenho a minha lógica de viver, inspirada em coisas sagradas e simples, e
pessoas que são pessoas que procurem formas de entendê-la depois digam se é
viver. Enquanto isso, eu já estou num outro nível de Vida.
Eu amo a vida como ela é. Frágil como as flores do jardim
da minha avó Bertina, cheirosa como a plumeria e virgem igual à uma menina. A
vida é perfeita até que alguém a torne imperfeita!
O meu prazer é andar descalço neste chão, sentir a brisa
do inverno abraçado com quem amo, dar melodias aos hinos de Daví, organizar uma
ceia de luxo, convidar os que não são nada e não chamar os políticos. Porque
longe de mim tal pecado. Muito longe de mim o medo de errar, longe de mim as
leis que me aprisionam. A minha Lei é viver.
Óptima reflexão aos poemas ou canções patentes nesta obra!
Rizon Vealzinho
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